Hoje, queremos te convidar para um passeio pela incrível história do papel de parede. Conhecer um pouco da história desse tipo de revestimento que vem, desde o seu surgimento, ganhando o gosto das pessoas. O papel de parede é um revestimento para ornamentação de ambientes e sua origem está atrelada à época das tapeçarias. Foi com a impulsão da Revolução Industrial que ele progrediu para os materiais que conhecemos hoje – têxteis e naturais. Com a evolução dos meios tecnológicos, o papel de parede pode ganhar mais possibilidades visuais e acabamentos diferenciados. Então, ficou interessado pela história do papel de parede? Vem com a gente contar esta história incrível.
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A história do papel de parede
A história do papel de parede pode ser dividida em 4 momentos distintos: origem, popularização na Europa, movimento Arts & Crafts e popularização no Brasil. Vamos conhecer cada um dos momentos.
Origem
Os primeiros vestígios de utilização de papel de parede remonta os anos 200 a.C., na China. Inicialmente, a sua produção era feita à base de arroz, sendo totalmente artesanal e seu uso era funcional, servindo apenas para revestir paredes, visto que ainda era uma produção rudimentar sem pretensão de ornamentar ou decorar.
Posteriormente, o papel de parede começou a ser produzido com pergaminho vegetal. Foi com esta inovação, que se deu a inclusão de elementos decorativos, como cores e desenhos, com toda a ornamentação sendo feita à mão, por artesãos. Em seguida, a sua produção ganhou a ajuda de carimbos de madeira que eram embebidos em tintas e pressionados sobre o material de base para criar padronagens, como o arabesco que utiliza elementos da arte Islâmica. Por ser um produto artesanal e caro, o papel de parede era um artigo de luxo, ostentado em palacetes e em ambientes de ricos comerciantes.
A Europa foi a grande precursora de movimentos artísticos, literários e, acima de tudo, o grande polo da industrialização. A história do papel de parede começou a ganhar contornos diferenciados quando entrou em solo europeu. Vamos conhecer agora como o papel de parede chegou até à Europa e teve sua história impulsionada.
Popularização na Europa
A popularização do papel de parede pelo continente europeu se deu através de transações comerciais firmadas com comerciantes árabes que levaram o papel de parede à Europa no século XVI. Os europeus o utilizavam com o objetivo de substituir as telas e tapeçarias na decoração das paredes, janelas e portas.
Até o fim do século XV, havia uma limitada variação de papéis de parede com temáticas chinesas. Foi por meio de artistas renascentistas que o revestimento ganhou padrões totalmente europeus. Contudo, o problema do tamanho persistiu, as folhas continuavam a ser muito pequenas e a qualidade da reprodução, mediana. Continuava a ser um produto artesanal e o seu processo era muito lento. Entretanto, esse caráter artesanal e exclusivo conferia ao papel de parede um caráter de luxuosidade.
A procura foi cada vez mais aumentando, e em 1630, surgiu a primeira fábrica de papel de parede, a Papel-Toutisses, na França. A partir daí, a produção ganhou um pouco mais de celeridade. Porém, foi em 1675 que a produção passou a ser impressa, utilizando o mesmo método usado nas gravuras. A técnica consistia na passagem de desenhos para blocos de madeira, possibilitando que o papel de parede ganhasse mais cores e mais ilustrações, com mais agilidade.
Aqui, esse item já se tornava um material mais acessível. O continente se tornava o grande pólo de criação e produção de papel de parede.
Movimento Arts & Crafts
A Revolução Industrial tornou o papel de parede mais acessível porque teve uma produção em larga escala e o tornou bem mais acessível para a população. O problema mais latente dessa progressiva industrialização foi a quebra na qualidade artística, ou seja, o trabalho do artesão foi deixado em segundo plano.
O movimento Arts & Crafts surgiu na metade do século XIX como combate à indústria e retorno ao processo artesanal, elevando os artesãos à condição de artistas, evitando assim a manufatura industrial barata de artes decorativas e da arquitetura. O seu fundador William Morris tirou partido dos padrões alegres e florais do chintze (um tecido usado em cortinas e capas para móveis) e os aplicou ao papel de parede. O resultado não saiu como o esperado e tudo que se refere à expressão chintzy, é algo de mau gosto.
O combate travado por Morris contra a indústria fez com que esta utilizasse a mistura entre padrões e suportes para lançar o papel de parede para crianças e o lavável, levando firmas inglesas da época a ficarem famosas.
Popularização no Brasil
Já sabemos como o papel de parede se originou e o seu processo de consolidação mundo afora, mas você sabe como este item chegou aqui no Brasil?
O papel de parede chegou aqui no Brasil devido ao processo imigratório da Europa no final do século XIX. Porém, até 1930, a importação desse produto era pequena, em função dos altos custos, sendo que entrou em um processo de esquecimento por anos. Foi em 1960, com a modernização da indústria brasileira e com a redução dos custos que o papel de parede tornou-se um item popular para revestimento decorativo de paredes.
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